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Superproteção X Estimular

Você de repente se vê pai e mãe, e aquele ser pequenino e aparentemente indefeso, precisando de toda proteção do mundo. Mas até quando e até onde dar toda sua proteção ao seu filho?

Muitos pais por insegurança não percebem a necessidade que a criança tem de aprender e se submeter a situações para a própria evolução e aprendizado, uma questão complicada e que requer atenção para que não se torne uma espécie de sabotagem na criação e consequentemente forme um adulto inseguro, que não saiba lidar com situações do cotidiano (como uma entrevista de emprego ou o termino de um relacionamento por exemplo).

Os comportamentos de crianças e adolescentes têm a ver com as emoções, com a maneira como eles lidam com os sentimentos, com os hormônios, entre tantas outras variáveis. Então, quando seu filho chorar, tiver um ataque de fúria ou lhe implorar por algo que você queira negar, não caia na armadilha da superproteção. Não tenha medo de dizer “não” ou de magoá-lo. Prepare-o para ser emocionalmente forte e saudável!


Quando a resolução dos problemas cai no colo da pessoa desde a infância, fica difícil perceber que nem tudo é como desejamos, fazendo com que a pessoa ache que tudo precise ser do jeito que ela quer e pensa ser a maneira correta. Ou problemas que deveriam ser fáceis de se contornar ou resolver acabam sendo vistos como situações que podem ser deixados de lado.

O correto papel dos pais sempre será um meio termo entre proteger os filhos de situações adversas, apoiar e mostrar o caminho para a resolução, e também ensinar que na maioria das vezes as coisas não acontecem do jeito que queremos e o erro faz parte do acerto posteriormente, isto é, faz parte da nossa capacidade de aprender e desenvolver.

Essa forma de agir com os filhos é capaz de formar jovens e adultos mais seguros de si, com capacidade de lidar com as dificuldades de maneira natural e tirar delas, aprendizado.

Nos diga, até onde você se considera protetora?